domingo, 22 de maio de 2011

Reflexão inicial: pulga atrás da orelha da educação

Texto simples o de hoje.
Se pesquisar nos sites de busca, você encontrará uma definição, digamos assim, diferente para o meu aposto acima. Mas aqui, a "pulga atrás da orelha" há de tomar sentidos outros, amplos, vastos, inúmeros!
Vamos falar de educação:
Pessoal, ando preocupada (muito preocupada!) com essa tarefa professoral. Aff, aja energia! Dia desses ouvir a comparação ao grupo de esquerda, a qual, aliás, já foi muitas vezes por mim citada. O problema é que agora discordo; e os motivos me parecem óbvios! Pensei no Drummond, acreditando ser gauche na vida, mas ando descobrindo que essa marginalidade não mais nos cabe, diante das atuais circunstâncias...
Não podemos assumir, sequer, o papel de "companheiros", de fato, tampouco o de solitários. Estamos, constantemente, entre "a cruz e a espada", e somos obrigados a considerar - por livre espontânea pressão - a faca de dois legumes, ou melhor, de dois gumes, né?
Não há amparo nessa reflexão, a não ser a minha própria (in)experiência errante... credo! Não consigo nem citar Bial, porque me traz à tona a porcaria do BBB e me frustra, nesse jogo de "antes e depois": Bial sábio, Bial merchandising...
Mas... voltando... Se pudéssemos assumir o lado marginal dos fatos, seria bom, porque, assim, pelo menos assumiríamos alguma coisa. Mas há quem diga que somos do núcleo [para não dizer "da direita" :) ]. O problema para mim parece muito maior: ocorre que não somos nada disso, enquanto classe trabalhadora. Simplesmente porque não dá para ser!
Um amicolega, outrora, disse que eu deveria ser "uma pessoa mais política", por questão de sobrevivência mesmo. Mas ele era político demais, então, fiquei preocupada e deixei o conselho numa caixinha. Agora há pouco, um outro (um pouco mais estudado), citou alguns filósofos para me provar que todo ser social é político. Ainda não estou satisfeita... talvez devesse ler/estudar mais sobre o assunto. Todavia não é isso que eu quero. Então, estou nisso a pensar, já que a reflexão ainda é o meu melhor remédio (e, sem falsa modéstia, acredito ser o melhor para todo mundo, sempre!), que vou tomando, em doses homeopáticas! rs.
O fato que pula como pulga reside na contradição local que a educação vem tomando. Hoje, além de TUDO DE SEMPRE, nosso espaço está muito complexo. E, por favor, não me venha dizer que isso é simples, porque não vou acreditar em você, está bem? Ah, e os demais estudiosos que me perdoem a desgarrada, mas deu vontade de usar e a Decat já escreveu um bocado sobre o assunto, então, acho que ela não vai querer MAIS este exemplo. Então escrevo.
Exemplo: acorda tu bem cedo, vais enfrentar o dia-a-dia... ai, ai... agora é que entra a filosofia - muito mais do que "ser ou não ser", você decide no que pensa: "vou trabalhar porque faz bem; simplesmente porque é bom; preciso pagar as coisas que compro; sou adulta, tenho de honrar meus compromissos; nossa, hoje vou falar de um assunto bem interessante; ah, certamente, vou voltar bem melhor do que estou indo, espero aprender um bocado hoje; tenho aquelas questões para resolver; vamos lá, né, quem mandou não nascer filha de magnata?; puxa, o que que eu estou fazendo comigo?", entre outras coisas...
No meio disso tudo, você se encontra... será? Será que se encontra mesmo? Saber de onde vem, porque veio e para onde vai é eterno - estaremos sempre descobrindo... Mas daí saber e sentir o porquê de agora é muito importante, senão essencial, não só para a sobrevivência, mas também, para ser, pura e simplesmente HUMANO!

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